11 de agosto de 2010


BÍBLIA - ESCRITURA e CÂNON (aula 01)
INTRODUÇÃO
Diversamente do Islamismo, o cristianismo não constitui nenhuma religião do livro.

Como já Paulo, o iniciador da obra epistolar do NT, estava consciente (Gl 4,20), a forma originária do anúncio da salvação foi a palavra falada. Também para Lutero, o "Evangelho é propriamente não escritura, mas palavra oral".

  • Pela ocasião estrutural e ocasional, a existência do AT, considerado como Escritura Sagrada pelas comunidades cristãs, isso origina o surgimento dos escritos no NT.
ANTIGO TESTAMENTO
Surgido numa longa seqüência de séculos, deve ter havido nos inícios um documento legal (Ex 24,4; Dt 31,24). Além da Tora (Pentateuco), pertencem à constituição básica do AT os "Profetas", documentação da história dramática de Israel e os "Escritos", voltados para consolidação religiosa, nacional e cultural.

Na literatura sapiencial, Israel assumiu a comparação com a filosofia grega, e manifestou a esperança de salvação em períodos sombrios.

NOVO TESTAMENTO
No início parece ter existido narrativa escrita da paixão, coleções de ditos e de fórmulas de fé. Mas Paulo é o iniciador dos escritos de pleno porte, quem por primeiro colocou o instrumento da carta à serviço da pregação, criando um novo gênero literário.

Paulo, na sua pregação da cruz, refere-se exclusivamente ao Senhor, não se deve excluir um impulso indireto para o surgimento dos escritos evangélicos.

Nesse compêndio dos 27 escritos, o cristianismo ganhou o seu documento singular.


  • O leitor primário não é o destinatário individual, mas a Igreja.

  • Ao lado da mesa do pão, temos na Escritura a "mesa da palavra".

  • A Escritura fala (légei he graphê)

  • Deus, por ela, fala ao leitor (Rm 9, 15.17).
MÉTODOS INTERPRETATIVOS:

  • Método alegórico:              comparações

  • Método histórico-crítico:     gabarito científico
CANONICIDADE
Kânon (qanu) = cano, vara de medir, norma

Nenhum comentário:

Postar um comentário