27 de setembro de 2011

ECLESIOLOGIA (AULA 7)

DOCUMENTOS PONTIFÍCIOS

CONSTITUIÇÃO APOSTÓLICA

Documento pontifício que trata de assuntos da mais alta importância.

Constituição Dogmática:
  • Contém definições de dogmas.
  • Munificentissimus Deus: dogma da Assunção de Nossa Senhora.

Constituição Disciplinar e Adminstrativa:
  • Diz respeito a determinações canônicas.
  • Sacrae Disciplinae Leges: promulgação do Código de Direito Canônico.


ENCÍCLICA

A carta encíclica, ou apenas encíclica é um documento pontifício dirigido aos Bispos de todo o mundo e, por meio deles, a todos os fiéis.

Literalmente, significa "cartas circulares".

São cartas públicas e formais do Santo Padre que expressam seu ensinamento em matéria de grande importância em variados campos: fé, costumes, culto, doutrina social, etc.

Uma encíclica não define um dogma. Mas reforça a doutrina através de ensinamentos.

É a posição oficial da Igreja sobre um determinado tema.


EXORTAÇÃO APOSTÓLICA

Documentos normalmente são promulgados após a reunião de um Sinódo dos Bispos. Eles fazem parte do Magistério da Igreja.


MOTU PRÓPRIO

Documentos escritos por iniciativa pessoal do Santo Padre e com a sua própria autoridade.

21 de setembro de 2011

ECLESIOLOGIA (AULA 6)

A IGREJA RADICADA NA MISSÃO

A MISSÃO DE JESUS CRISTO

A missão de Jesus Cristo se prolonga na de seus próprios enviados, os doze, os quais, por essa razão, são chamados apóstolos.

Pregar o Evangelho e curar os enfermos (Lc 9, 1s.) que é a missão pessoal de Jesus.

São os operários enviados para a messe pelo Mestre (Mt 9, 38; cf. Jo 4, 38)

Estes enviados terão a mesma sorte: "Quem vos ouve a mim ouve, e quem os rejeita a mim rejeita; mas quem me rejeita, rejeita aquele que me enviou" (Lc 10, 16); "Receber-me é receber Aquele que me enviou" (Jo 13, 20).

A missão dos apóstolos está enraizada na missão de Jesus. "Como o Pai me enviou assim também eu vos envio" (Jo 20, 21).

"Ide pelo mundo inteiro e anunciai a Boa-Nova a toda criatura! Quem crer e for batizado será salvo. Quem não crer será condenado" (Mc 16, 15-16).

Os apóstolos cumprem essa missão graças à força do Espírito Santo (cf. Jo 14,26; 15,26; 16,7).

A missão é, pois, uma tarefa que diz respeito a toda a Igreja em virtude do seu caráter essencial: Comunidade de salvação de Cristo.


DOCUMENTO DA IGREJA: Gaudium et spes

"Para desempenhar a missão de Jesus Cristo (servir e não ser servido) a Igreja em todo o momento tem o dever de perscrutar os sinais dos tempos e interpretá-los à luz do Evangelho, de tal modo que possa responder, de maneira adaptada a cada geração".

A Igreja tem o dever de existir e realizar a missão de Jesus Cristo no interior de um processo histórico. (Estar atenta aos sinais do tempo)


DOCUMENTO DA IGREJA: Ad gentes

"A Igreja peregrina é por sua natureza missionária."

"A Igreja cumpre a sua missão quando se faz presente a todos os povos, a fim de levá-los à fé, à liberdade e à paz de Cristo, pelo exemplo da vida, pela pregação, pelos sacramentos e demais meios de graça."


DOCUMENTO DA IGREJA: Evangelii nuntiandi

Este documento descreve o duplo momento da evangelização:
  • Testemunho
  • O anúncio claro e inequívoco de Jesus.

"A boa nova, proclamada pelo testemunho de vida, deverá ser, cedo ou tarde, anunciada pela palavra da vida. Não existe verdadeira evangelização se o nome, o ensinamento, a vida, as promessas, o reino, o ministério de Jesus, Filho de Deus, não são proclamados".


DOCUMENTO DA IGREJA: Redemptoris missio

Descreve três tipologias:
  • Comunidades cristãs solidamente formadas, nelas se desenvolve a atividade pastoral que é a forma concreta de realizar a missão da Igreja.
  • Regiões de antiga cristindade ou em Igrejas jovens, nas quais se perdeu o sentido da fé e as exigências do evangelho, sendo necessário ocorrer uma nova evangelização.
  • Povos e regiões em que Cristo e seu evangelho não são conhecidos ou nos quais faltam comunidades suficientemente maduras para poder encarnar a fé e anunciá-la aos outros.


CONCLUSÃO

Os quatro documentos:
  • Constituição pastoral Gaudium et spes.
  • Decreto conciliar \Ad gentes.
  • Exortação apostólica Evangelii nuntiandi (Paulo VI)
  • Encíclica Redemptoris missio (João Paulo II)

Compõem o eixo de sustentação do empenho da Igreja no mundo (eixo cristológico, antropológico, dialogal e diaconal) 

17 de setembro de 2011

ECLESIOLOGIA (AULA 5)

IGREJA UNA, SANTA, CATÓLICA E APOSTÓLICA

INTRODUÇÃO:

“Existe uma única Igreja que no Símbolo chamamos una, santa, católica e apostólica, que nosso Salvador...entregou a Pedro para apascentar, e confiou a ele e aos demais apóstolos para propagar e reger, e erigiu para sempre como ‘coluna e fundamento da verdade’. Esta Igreja, constituída e organizada neste mundo como um sociedade, subsiste na Igreja Católica, governada pelo sucessor de Pedro e pelos Bispos em comunhão com ele, embora fora de sua visível estrutura se encontrem vários elementos de santificação e verdade que, como dons próprios à Igreja de Cristo, impulsionam à unidade católica" (LG nº 8)


A IGREJA É UNA:

A Igreja é una e única porque Deus é uno e único. A Igreja é um “ícone” da Trindade, é o povo reunido na unidade do Pai, do Filho e do Espírito Santo.

A unidade e comunhão no amor é a essência da Igreja. Ela, historicamente, deve ser instrumento e sacramento de comunhão.

Por isso, rezou Jesus:
“que todos sejam um, como tu Pai, o és em mim e eu em ti...que eles sejam consumados na unidade, de sorte que o mundo saiba que me enviaste e que os amaste como me amaste... Que o amor com que me amaste esteja neles e eu neles” (Jo 17, 11.26)

A Igreja é una pela sua fonte (o Pai), pelo seu Fundador (o Filho) e pela sua “alma” (o Espírito Santo).
“Que estupendo mistério! Há um único Pai do universo, um único Logos do universo e também um único Espírito Santo; há também uma única virgem que se tornou mãe, e me agrada chamá-la Igreja” (S. Clemente de Alexandria)

A unidade da Igreja é assegurada por vínculos visíveis de comunhão:
  • Uma única fé recebido dos Apóstolos;
  • A celebração comum do culto divino, sobretudo nos sacramentos
  • A sucessão apostólica através do sacramento da Ordem.

Unidade não é uniformidade.

Como peregrina, inculturada no mundo, ela traz a diversidade nos campos da teologia, da liturgia, da espiritualidade, da disciplina.

“Destinada a estender-se por todo o mundo, a Igreja entra na história da humanidade e simultaneamente transcende os tempos e os limites dos povos” (LG 9c)


A IGREJA É SANTA:

A Igreja constitui “uma nação santa” (1Pd2,9)

Os cristãos mesmos são chamados de santos:
  • “...ouvi de muitos a respeito deste homem, quantos males fez a teus santos...” (At 9,13)
  • “...para que meu serviço seja bem aceito pelos santos” (1Cor15,31)

O que nos faz verdadeiramente santos é o chamado do Pai, a justificação pelo Filho e a infusão do Espírito Santo e seu impulso interior a um total amor a Deus e ao próximo, como Cristo.

Existe a santidade recebida de Deus como dom, e a santidade que deve ser vivida, aperfeiçoada por nós.

Somos santos, e por isso devemos agir como santos: “Tornai-vos imitadores de Deus, como filhos amados, e andai no amor...como convém a santos.” (Ef 5, 1a.2b); “o santo santifique-se mais” (Ap 22,11)

A Igreja “não ignora que não faltaram entre seus membros, clérigos e leigos, na série ininterrupta de tantos séculos os que foram infiéis ao Espírito de Deus. Também em nossos tempos não ignora a Igreja quanto se distanciam entre si a mensagem que ela profere e a fraqueza humana daqueles aos quais o Evangelho foi confiado” (GS 43f)

"A Igreja, reunindo em seu próprio seio os pecadores, ao mesmo tempo santa e sempre necessitada de purificar-se, busca sem cessar a penitência e a renovação” (LG 8)

A Igreja, unida a Cristo, é santificada por Ele; por Ele e nele torna-se também santificante. Todas as suas obras têm como objetivo a salvação dos homens em Cristo e a glorificação de Deus.


A IGREJA É CATÓLICA:

Católica quer dizer “universal”, em duplo sentido:
  • É católica porque nela Cristo está presente, e nela subsiste a plenitude do Corpo de Cristo unido à sua cabeça.
  • É católica porque é enviada em missão por Cristo à universalidade do gênero humano.

A Igreja está presente no mundo inteiro, em todas as comunidades locais unidas aos seus pastores.

A Igreja particular (comunidade de fiéis em comunhão na fé e nos sacramentos com o seu Bispo) é formada à imagem da Igreja universal e é nelas e a partir delas que existe a Igreja católica uma e única.

As Igrejas particulares são plenamente católicas pela comunhão com uma delas: a Igreja de Roma, que preside à caridade.

A Igreja universal não é a soma de Igrejas particulares diversas, mas ela, por sua vocação missionária, se reveste em cada parte do mundo de aspectos exteriores diversos.


A IGREJA É APOSTÓLICA:

A palavra “apóstolo” quer dizer enviado da parte de alguém.

A Igreja é apostólica por ser fundada sobre os apóstolos, que era como os primeiros cristãos designavam os portadores da mensagem evangélica.

Ela é apostólica em três sentidos:
  • Ela foi e continua sendo construída sobre o fundamento dos apóstolos, testemunhas escolhidas e enviadas em missão pelo próprio Cristo: “Ide e fazei que todas as nações se tornem discípulas, batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo e ensinando-as a observar tudo quanto vos ordenei. E eis que estou convosco todos os dias até a consumação do séculos” (Mt 28, 19s)
  • Ela conserva e transmite, com a ajuda do Espírito que nela habita, o ensinamento, o depósito precioso, as salutares palavras ouvidas da boca dos apóstolos.Os cristãos “mostravam-se assíduos no ensinamento dos apóstolos, à comunhão fraterna, à fração do pão e às orações” (At 2, 42)
  • Ela continua a ser ensinada, santificada e dirigida pelos apóstolos, até a volta de Cristo, graças aos que a eles sucedem na missão pastoral: o colégio dos bispos, assistido pelos presbíteros, em união com o sucessor de Pedro, pastor supremo da Igreja.

Jesus é o Apóstolo (enviado) do Pai. Ele “chamou a si os que quis e instituiu Doze para estarem com ele e para enviá-los a pregar.” (Mc 3,13-14).

Neles Jesus continua sua missão: “Como o Pai me enviou, eu também vos envio”.(Jo 10,21)

Seu ministério é continuação do ministério de Jesus: “Quem vos recebe, a mim me recebe” (Mt 10, 40)

Eles sabem que são “ministros de uma nova aliança” (2Cor 3,6), “embaixadores de Cristo” (2Cor 5,20), “servidores de Cristo e administradores dos mistérios de Deus” (1Cor 4, 1).

Cristo prometeu que ficaria com eles até o fim dos tempos.

A missão dos apóstolos deverá durar até o fim dos séculos, por isso os Apóstolos cuidaram de instituir sucessores nesta sociedade organizada.

Desde o início foi assim. Já por volta do ano 50, no chamado Concílio de Jerusalém, vemos os “presbíteros” deliberando junto com os “apóstolos”.

S Paulo recomenda aos presbíteros de Éfeso: “Cuidai de vós mesmos e de todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para pastorear a Igreja de Deus” (At 20, 28)

S Paulo ordena a Timóteo: “O que ouviste de mim, na presença de muitas testemunhas, confia-o a homens fiéis, que por sua vez sejam capazes de instruir a outros” (2Tm 2,2)

S Clemente de Roma (102?) diz: “Nossos apóstolos...instituíram ministros...e estabeleceram que à sua morte, outros homens experimentados os sucedessem”.

Todos na Igreja somos “apóstolos”, pois somos enviados ao mundo inteiro.

A fecundidade de nosso apostolado depende de nossa união vital com o Cristo e com toda a Igreja.

10 de setembro de 2011

ECLESIOLOGIA (AULA 4)

IGREJA EDIFICADA PELOS SACRAMENTOS


INTRODUÇÃO:

“Quando o Senhor dormia na cruz, a lança atravessou o seu lado e dele brotaram os sacramentos com os quais a Igreja foi criada. E é assim que a Igreja foi criada da costela de Adão.” (S. Agostinho)

“...mediante os sacramentos brotados do lado de Cristo que pendia da cruz foi construída a Igreja.” (St Tomás de Aquino)

A primeira incorporação a Cristo se faz por meio do batismo. Esta incorporação comporta também a incorporação à Igreja.

A eucaristia é o Corpo de Cristo em plenitude. Assim, na comunhão eucarística se completa a plena incorporação a Cristo e à Igreja.

A Eucaristia, corpo e sangue do Senhor, “reúne na unidade os filhos de Deus que estão dispersos” (Jo 11, 52). Quis o Senhor “a partir do judeu e do pagão, criar em si um só homem novo, estabelecendo a paz, e reconciliá-lo com Deus, ambos em um só corpo” (Ef 2,15s).

A condição sacramental do cristão é aquela que o torna membro da Igreja a partir do batismo, participante do sacerdócio batismal ou comum, que será exercido por meio dos sacramentos e sobretudo da eucaristia.
Cristo Senhor fez do novo povo “um reino de sacerdotes para Deus, seu Pai” (Ap 1, 6)


O SACERDÓCIO:

O sacerdote é aquele que tem a função de unir o homem à divindade e esta ao homem.

No Antigo Testamento, já vemos a presença de sacerdotes na pessoa, por exemplo, de Moisés, dos chefes de família e de tribos, e posteriormente dos Reis e dos levitas.

Os profetas foram críticos de um tipo de sacerdócio focado no culto, nos holocaustos, sem uma conversão de vida.

Cristo realiza e supera todos os sacerdócios antigos: “somos santificados pela oferenda do corpo de Jesus Cristo, realizada uma vez por todas” (Hb 10, 10), e “de fato, com esta única oferenda, levou à perfeição, e para sempre, os que ele santifica” (Hb 10, 14)

Há na Igreja o sacerdócio comum e o sacerdócio ministerial, que ordenam-se um para o outro mutuamente.

“O sacerdote ministerial, pelo poder sagrado de que é investido, organiza e rege o povo de Deus, realiza o sacrifício eucarístico na pessoa de Cristo e o oferece a Deus em nome de todo o povo. Por seu lado os fiéis, em virtude do seu sacerdócio régio, têm também parte na oblação da eucaristia e exercem o mesmo sacerdócio na recepção dos sacramentos, na oração e na ação de graças, por meio do testemunho duma vida santa, da abnegação e da caridade operante.” (LG 10)

O Cristo é o nosso único Sacerdote, Mediador, Mestre e Pastor.Todos os outros são “sacerdotes, mediadores, mestres ou pastores” em sentido totalmente dependente da missão de Cristo.

Só podemos entender o sacerdócio cristão como dependente e vinculado ao sacerdócio do Cristo-Sacerdote.

Pelo batismo se participa do sacerdócio comum, centrada prioritariamente nos leigos, que são os que pertencem à Igreja pelo batismo, não são clérigos e têm uma peculiar relação com o mundo secular.


O SACERDÓCIO COMUM:

É “específico dos leigos, por sua vocação, procurar o Reino de Deus, exercendo funções temporais e ordenando-as segundo Deus” (LG 31)

Os batizados consagram-se para serem edifício espiritual e sacerdócio santo, para oferecerem a Deus sacrifícios espirituais e proclamarem as suas grandezas.

Todos os discípulos ofereçam-se a si mesmos como hóstias vivas e testemunhem o Cristo em toda parte.

Pelo batismo, o cristão se configura à imagem de Cristo e é constituído membro da Igreja, povo de Deus, que exige o testemunho de Jesus no mundo.

Todo batizado participa da função sacerdotal, profética e real do Cristo.

Participa da função sacerdotal através de uma oferta essencial de sua vida, como “hóstias espirituais agradáveis a Deus por Cristo Jesus” (1 Pd 2,4), hóstias que são nossas obras, iniciativas pastorais,nosso trabalho cotidiano, nosso descanso, nossos incômodos, nossas doenças.

“Todos os homens são convidados a oferecerem a si próprios, seus trabalhos e todas as coisas criadas, junto com Cristo” (PO 5)

Os leigos, por serem também sacerdotes, “aprendam a oferecer-se a si próprios, oferecendo a hóstia imaculada, não só pelas mãos do sacerdote, mas também juntamente com ele.” (SC 48)

O leigo participa da missão profética ao professar a fé na vida cotidiana.

Participa da missão real ao realizar o serviço de presença que cura, que salva e que eleva as realidades do mundo secular.


O SACERDÓCIO MINISTERIAL:

O sacerdócio ministerial está investido de um “poder sagrado”, que lhe dá missão e faculdade, direito e capacidade de agir “in persona Christi”.

Tal ministério só pode ser exercido em virtude do dom de Deus conferido através do sacramento da ordem.

É chamado também de ministério ordenado/eclesiástico/hierárquico, e tem sua plenitude na pessoa dos Bispos, como sucessores dos apóstolos na tarefa de santificar, ensinar e governar todo o povo de Deus. Eles servem à comunidade, da qual são pastores, mestres da doutrina, sacerdotes do culto sagrado e ministros do governo da Igreja.

Há uma tríplice dimensão no ministério episcopal:
  • Pessoal-local: ele é pastor, guia e mestre do povo, origem do sagrado ministério. Nele se prolonga a presença do apóstolo e, mais ainda, de Cristo.
  • Colegial-supralocal: ele é membro do colégio episcopal, que recebeu o mandato de proteger e governar a Igreja. O colégio episcopal prolonga a presença do colégio dos apóstolos.
  • Pessoal-universal: reservada ao sucessor de Pedro, como uma ampliação do ministério episcopal até às dimensões da Igreja universal.

O sacerdote ministerial na Igreja é por excelência o bispo, que participa plenamente do sacramento da ordem. O presbítero “depende do bispo no exercício de seu poder”, é “colaborador da ordem episcopal”, e “torna presente o bispo” em cada comunidade local de fiéis.

Os presbíteros, pela imposição das mãos do bispo, são ministros de Cristo, apóstolo e pontífice, ficam “consagrados para pregar o Evangelho, apascentar os fiéis e celebrar o culto divino, como verdadeiros sacerdotes do Novo Testamento, à imagem de Cristo, sumo e eterno sacerdote” (LG 28)

“Exercem seu ministério principalmente na celebração da eucaristia, nela agindo na pessoa de Cristo”. (LG 28)

“Exercem o ministério da reconciliação e do alívio em favor dos arrependidos e dos doentes, e apresentam ao Pai as necessidades e as orações do fiéis”. (LG 28)

Os diáconos recebem a imposição das mãos “não para o sacerdócio, mas para o ministério”.

Servem o povo de Deus nos ministérios da liturgia, da palavra e da caridade, em comunhão com o bispo e seu presbitério.


A VIDA CONSAGRADA:

São os que professam os conselhos evangélicos de pobreza, obediência e castidade.

Testemunham a prioridade do Reino de Deus sobre tudo o que é terreno, e manifestam a eficácia do Cristo que reina e o poder infinito do Espírito, que opera maravilhas na Igreja.